MESTRE SIMÃO
IMO: 9690482
MMSI: 204701370
Nome: MESTRE SIMÃO
(a)
Proprietário: Atlânticoline,
SA.
Operador: Transmaçor
Porto de registo: Horta
N.º Registo: H-232-TL
Bandeira: Portugal
Construtor: Astilleros Armon - Navia - Espanha
Ano construção: 2013
Chegada aos Açores (Horta-Faial): 23 de Outubro de 2013
Batizado: 24 de Novembro de 2013 (b)
Entrada ao serviço: 2014
Serviço: Inter-ilhas no grupo central
Características gerais
Tipo: Ro-Ro/Passageiros
Arqueação bruta: 748 Toneladas
Comprimento: 40 Metros (131,23 pés)
Boca: 11 Metros (36,08 pés)
Calado: 3,6 Metros (11,81 pés)
Máquinas: 2 Motores MTU Friedrichshafen GmbH - 16V4000M63L (3,046 hp)
at1.800 rpm.
Potência total: 4,480kW (6,092hp)
Velocidade:
- Normal: 12 Nós
- Máxima: 14 Nós
Capacidade:
- 344 Passageiros
(a) - Seu nome de batismo Manuel (Simão) Alves. Veja-se
o trabalho de pesquisa de Francisco Medeiros no site: http://asombradovulcao.blogspot.pt/2013/10/mestre-simao-nome-de-uma-das-novas.html
(b) - Foi madrinha Fernanda Alves, filha mais
velha do Mestre Simão
(c) - Já esteve em Ponta Delgada.
(c) - Já esteve em Ponta Delgada.
A 1.ª foto foi obtida do site: https://www.atlanticoline.pt/p/p/?option=com_content&view=article&id=257&lang=pt
NOTA: -
- Esteve em Ponta Delgada nos dias 18 a 23 de Novembro de 2014
- Esteve em Ponta Delgada nos dias 21 a 26 de Novembro de 2016 (08:04/15:14 h)
OBS:-
Governo anuncia que “Mestre Simão” é irrecuperável
- No dia 6 de Janeiro de 2018 por cerca das 9:30 horas, encalhou à entrada
do porto da Madalena do Pico.
- A remoção do navio ficou a cargo da empresa RESOLVE SALVAGE E FIRE, veja-se o site:
Governo anuncia que “Mestre Simão” é irrecuperável
O Governo
Regional informou esta quinta-feira que o navio Mestre Simão, que encalhou na
baía do Porto da Madalena, é irrecuperável e que, por isso, se avançará para a
construção de uma nova embarcação com as mesmas características.
O anúncio foi
feito pela Secretária Regional dos Transportes e Obras Públicas, Ana Cunha,
numa conferência de imprensa que decorreu em Ponta Delgada e da qual fez também
parte o Presidente do Conselho de Administração da Atlânticoline, Carlos Faias,
Não foram ainda
apuradas as causas do acidente, mas de qualquer forma a Atlânticoline irá
receber 9,2 milhões de euros pela perda total do navio.
O valor da
indemnização, adiantou Carlos Faias, será aplicado na compra de um novo barco,
que se prevê que possa estar a desempenhar as funções do "Mestre
Simão" no último trimestre de 2019.
25 de Janeiro de 2018
ENCALHE DO "MESTRE SIMÃO" DEVEU-SE A "INFORTÚNIO DO MAR
O encalhe do navio "Mestre Simão" no porto
da Madalena do Pico, em Janeiro, ficou a dever-se a um "infortúnio de
mar", que resultou da dimensão e da energia das ondas no local, conclui um
relatório hoje divulgado.
"A nossa tese é que houve aqui um conjunto de
ondas que deixaram o navio sem governo, aquilo a que os homens do mar designam
por infortúnio do mar", explicou Carlos Faias, presidente do Conselho de
Administração da Atlânticoline, empresa proprietária do navio, em conferência
de imprensa tida hoje na Horta.
Segundo aquele administrador, o relatório interno ao
acidente com o navio "Mestre Simão", ocorrido a 6 de Janeiro deste
ano, à entrada do porto da Madalena, na ilha do Pico, exclui qualquer
responsabilidade do mestre da embarcação ou dos restantes elementos da
tripulação, que foram até elogiados pela rápida retirada de todos os passageiros
que seguiam a bordo.
"Em momento algum há, pelo menos em nosso
entender, qualquer mínima evidência que possa ser apresentada, de alguma
culpabilidade ou de alguma negligência à tripulação", insistiu Carlos
Faias, garantido que os tripulantes do "Mestre Simão" procederam de
forma correta durante a aproximação e entrada no porto.
De acordo com o relatório interno agora divulgado, o
navio, de 40 metros de comprimento, estava a aproximar-se da entrada do porto,
quando uma "sucessão de ondas" empurrou a embarcação para a rocha,
impedindo-a de guinar a bombordo, para poder manobrar em segurança.
O documento recomenda agora a instalação de uma
câmara no porto da Madalena para que, à saída da Horta, seja possível antever
as condições no local.
O presidente do conselho de administração da
Atlânticoline adiantou que o mestre do navio ainda tentou colocar a máquina à
ré, para evitar o encalhe, mas que a máquina não terá correspondido, "por
uma questão de segurança", já que a embarcação se encontrava em andamento
(a uma velocidade de 15 nós) quando encalhou.
A Atlânticoline já assinou, entretanto, um contrato
com os "ASTILLEROS ARMON", em Espanha, que tinham construído o
"Mestre Simão", para a construção de um navio substituto, que terá
capacidade para transportar 333 passageiros e 15 viaturas (mais sete do que o
navio encalhado), e que irá custar cerca de 10,2 milhões de euros.
13 de Junho de 2018
Tribunal dá aval à construção do navio
que vai substituir a embarcação encalhada nos Açores
O Tribunal de
Contas (TC) deu hoje o aval à construção do novo navio da Atlanticoline que
substituirá o encalhado “Mestre Simão”, adjudicado ao
estaleiro espanhol Astilleros Armon, SA, disse hoje aquela empresa de
transporte marítimo.
Segundo a
empresa pública, procurou-se "otimizar a embarcação para satisfazer as
necessidades da operação, designadamente no que se refere ao transporte de
viaturas no Triângulo" (ilhas do Faial, Pico e São Jorge).
O navio “Mestre
Simão” encalhou no porto da Madalena do Pico, em Janeiro passado, num
acidente considerado um "infortúnio de mar", que resultou da dimensão
e da energia das ondas no local, concluiu o relatório.
"A nossa
tese é de que houve um conjunto de ondas que deixaram o navio sem governo,
aquilo a que os homens do mar designam por 'infortúnio do mar'", explicou
Carlos Faias, presidente do Conselho de Administração da Atlânticoline, na
altura, em conferência de imprensa na Horta.
De acordo com
aquele administrador, o relatório interno ao acidente com o navio “Mestre
Simão”, ocorrido a 6 de Janeiro, à entrada do porto da Madalena, na
ilha do Pico, exclui qualquer responsabilidade do mestre da embarcação ou dos
restantes elementos da tripulação, que foram até elogiados pela rápida retirada
de todos os passageiros que seguiam a bordo.
A nota de
imprensa da Atlanticoline refere que o novo navio tem "características
muito semelhantes ao “Gilberto Mariano”, ferry que
atualmente serve as ilhas do Triângulo, que foi igualmente construído pelos
Astilleros Armon e terá 41,2 metros de comprimento".
"O
acréscimo de 120 centímetros face aos navios de 40 metros permite-lhe ter a
capacidade para transportar 333 passageiros e 15 viaturas, duas das quais com
peso bruto até 5,5 toneladas, graças ao reforço da rampa ro-ro, em aço, e da
zona anterior do cardeck", refere a Atlanticoline.
O projeto da
enfermaria também foi revisto para "aumentar a capacidade e conforto da
mobilidade de doentes, permitindo transportar em simultâneo três macas".
Para a operadora
marítima "estão reunidas as condições" para o início da construção do
navio, mantendo-se, assim, a data prevista pela Atlânticoline para a sua
entrada em funcionamento no último trimestre de 2019.
9 de Julho de 2018
Os trabalhos de
remoção que tiveram início a 10 de Abril, passaram a uma segunda fase a partir
do dia 16 de Maio, altura em que um rebocador e uma barcaça da empresa "Resolve
Fire & Salvage" chegaram ao porto da Madalena e iniciaram o desmantelamento
propria-mente dito.
Segundo avança
comunicado da Polícia Marítima da Horta, no passado dia 29 de Junho foi
removida a última grande secção que ainda se encontrava no local do encalhe,
nomeadamente a proa. Seguiu-se depois uma fase de limpeza subaquática que se
prolongou até ao passado sábado, ainda que a barcaça e o rebocador tivessem
deixado o porto da Madalena na quarta feira passada.
O trabalho de
remoção envolveu também a participação de empresas especializadas no tratamento
e reutilização de resíduos, tendo o grosso do material metálico sido remetido
para o continente português em diversos contentores.
Ao longo do
processo de remoção o Capitão do Porto, Rafael da Silva, contou e para efeitos
de controlo e monitorização dos trabalhos, com o apoio da delegação Marítima de
São Roque do Pico, do comando local da Polícia Marítima da Horta, bem como do
Comando Regional dos Açores, em particular do Grupo de Mergulho Forense.