ATHENA
Na impossibilidade da obtenção de uma imagem lateral, a acima apresentada foi extraída do site www.cruise-australia.net/MV-Athena-reviews.htm
IMO: 5383304
MMSI: 255801380
Nome:
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1948-1960: MS Stockholm
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03/Jan/1960-1985: MS Völkerfreundschaft
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Arb/1985-1986: MS Volker
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20/Dez/1986-1993: MS Fridtjof Nansen
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1993-1994: MS Italia I
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Out/1994-1998: MS Italia Prima
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Set/1998-2002: MS Valtur Prima
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Dez/2002-2005: MS Caribe
- 07/Jan/2005-Set/2013: Ms ATHENA
- Set/2013-até Mar/2016: AZORES (a) (b)
- Mar/2016-: ASTORIA
- Set/2013-até Mar/2016: AZORES (a) (b)
- Mar/2016-: ASTORIA
Proprietário:
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1948-1960: Swedish America Line
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1960-1985: VEB Deutsche Seereederei
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Abr/1985-1989: Neptunus Rex Enterprises
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Mai/1989-1994: Star Lauro Societeta por Anzoni,
Nápoles - Itália
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Out/1994-2002: Nina Cia. di Navigazione
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Dez/2002-2004: Festival Crociere Spa, Nápoles - Itália
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2004- Ao presente: Nina SpA
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2005-2013: Classic
International Cruises
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Set/2013-Ao presente: Portuscale Cruises
Operador:
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1948-1960: Swedish America Line
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1960-1966: VEB Deutsche Seereederei
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1966-1985: VEB Deutsche Seereederei (no período
do verão) / Stena Line (no período do inverno)
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1985-1994: Inativo para ser reconstruído
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1994-1995: Nina Cia. di Navigazione
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1995-1998: Neckermann Seereisen
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1998: Parte do ano inoperacional
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1998-2001: Valtur Turismo
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2001-2002: Inoperacional
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2002-2004: Festival Cruises
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2004-2005: Inoperacional
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2005-2013: Classic
International Cruises
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Set/2013-Ao presente: Portuscale Cruises
Porto de registo:
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1948-1960: Gotemburgo
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1960-1985: Rostock
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1985-1989: Cidade do Panamá
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1989-2004: Nápoles
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2004-Ao presente: Madeira
Bandeira:
-
1948-1960: Suécia
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1960-1985: Alemanha Oriental (DDR)
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1985-1989: Panamá
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1989-2004: Itália
-
2004-Ao presente: Portugal
Encomendado: Outubro 1944
Construtor: Götaverken, Gotemburgo - Suécia
Número Yard: 611
Ano: 1948
Reconstruído:
- 1953 a 12/Fev/1954 02 12 em AG Weser, Bremen
- 1992 em Varco Chiapella, Gênova - Itália
Lançado: 09 de Setembro de 1946
Batizado: 09 de Setembro de 1946
Entregue: 07 de Fevereiro de 1948 à Swedish American
Line, Gotemburgo
Entrada ao serviço: 21 de Fevereiro de 1948
Identificação: Número
Oficial sueco 8926 (1948)
Número Oficial Italiano 1749 (1993)
Estado: Em serviço
Características gerais (como construído)
Tipo: Transatlântico
Arqueação bruta:
- 12.165 Toneladas
- 12.644 Toneladas depois de reconstruído
Comprimento: 160,08
Metros (525,2 pés)
Boca: 21,04 Metros
(69 pés)
Calado: 7,90 m (25,11 pés)
Potência instalada: 2 Motores Götaverken diesel de 8
cilindros combinados 8.900 kW (12.000 hp)
Velocidade: 17 Nós (31 km/h)
Capacidade: 390 Passageiros
Características gerais (atualmente)
Tipo: Navio de cruzeiro
Arqueação bruta: 15.614 Toneladas
Decks: 8
Potência instalada: 2 Motores Wärtsilä 16V32 diesel a 10.700
kW (14.300 hp)
Velocidade: 19 Nós (35 km/h)
Capacidade: 556 Passageiros
(a) - Veja-se: Site
http://www.shipspotting.com/gallery/photo.php?lid=2008651
(b) - Interessante artigo de Luís Miguel Correia, sob o título “Paquete Azores uma história fascinante”, publicado na secção História da revista Cruzeiros n.º 13 Primavera 2014, a pág. 68 e seguintes.
(b) - Interessante artigo de Luís Miguel Correia, sob o título “Paquete Azores uma história fascinante”, publicado na secção História da revista Cruzeiros n.º 13 Primavera 2014, a pág. 68 e seguintes.
NOTA: -
Esteve em Ponta Delgada no dia 21 de Setembro de 2011
Esteve em Ponta Delgada no dia 06 de Setembro de 2012
APONTAMENTO HISTÓRICO
Na noite do dia 25 de julho de
1956, pelas 23:10 horas, no meio de um denso nevoeiro no norte do Oceano
Atlântico e na costa de Nantucket (vila no estado de Massachusetts – Estados
Unidos da América), o Stockholm (ex-ATHENA, atual AZORES), da então Swedish America Line,
sob o comando de Harry Gunnar Nordenson e o Andrea Doria, da Italian Line,
(cujo nome oficial era Italia di Navigazione SpA), sob o comando de Piero
Calamai, colidiram (na posição 40º 30’ N e 69º 53’ W) no que viria a tornar-se
um dos mais marcantes desastres da história marítima.
Embora a maioria dos
passageiros e tripulantes tenham sobrevivido à colisão, o Andrea Doria, o maior
navio de luxo de então, assim como também, era considerado como o navio
almirante da frota de paquetes italianos, depois de ter adornado afundou-se na
manhã seguinte. Em consequência do acidente, cinco tripulantes do Stockholm
(ex-ATHENA, atual AZORES) tiveram morte imediata e vários dos outros ficaram presos naquela
amálgama de ferros torcidos. Apesar de ter submergido cerca de três pés (90
centímetros), o Stockholm (ex-ATHENA, atual AZORES) ainda colaborou, com mais outros navios que
chegaram ao local, no resgate recolhendo 327 passageiros e 245 tripulantes do
Andrea Doria, além dos seus próprios passageiros e tripulantes. Depois do
Andrea Doria se ter afundado o Stockholm (ex-ATHENA, atual AZORES) partiu para o porto de
Nova-Iorque pelos seus próprios meios, tendo chegado dois dias depois a 27 de
julho.
Em 1994, este navio foi
submetido a uma profunda remodelação a partir da linha de água.
A 3 de Dezembro 2008, o ex-ATHENA (atual AZORES) foi alvo de um ataque por piratas no Golfo de Áden (entre a costa norte da Somália e a costa sul da península arábica), tendo a sua tripulação impedido o
embarque deles, disparando canhões de água de alta pressão contra as suas
embarcações, o que juntamente com o auxílio de um avião “P-3 Orion” da marinha
dos Estados Unidos acabaram por dispersa-los, levando-os a desistirem do ato de
pirataria e o navio seguiu sem mais acidentes o seu destino (Austrália).
Observação:-
- Um facto de certa
curiosidade é que, mais tarde (em 1989),
o Stockholm, mas já com o nome de “MS Fridtjof Nansen”, foi vendido à companhia
italiana StarLauro que foi sua proprietária entre 1989 a 1994, batizando-o com
o nome de “ITALIA I” (esta companhia
presentemente chama-se MSC Cruises) e que era possuidora
de dois navios, entre eles o “Achille
Lauro”, outro navio vítima de sequestro por parte de palestinos e que
alguns anos depois acabou por se afundar ao largo da Somália, depois de um
grande incêndio. A StarLauro, por sua
vez vendeu-o anos depois a outra companhia também italiana a Nina Cia. di
Navigazione, que foi sua proprietária de 1994 a 2002 rebatizando-o de “ITALIA
PRIMA”. Quando da sua chegada à Itália, a imprensa local chamou-o de “o
navio da morte". No entanto pelos escritos que existem, tudo leva
ao parecer de ter sido o Andrea Doria o causador do trágico acidente.
- (O apontamento histórico
apresentado, foi compilado com alguma alteração na redação, consequência da
tradução do artigo publicado no site:
- Veja-se o artigo intitulado
“Naufrágio do Andrea Doria”, da
autoria de Nuno Jesus, publicado na revista Cruzeiros, N.º 7 de JUL/AGO/SET
2012, a páginas 74 e seguintes.
- Mais consultas nos sites:
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