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NAVIOS DE CRUZEIROS E PASSAGEIROS EM PONTA DELGADA --- CRUISES SHIPS AND PASSENGERS IN PONTA DELGADA - AZORES --- KREUZFAHRTSCHIFFE UND PASSAGIERE IN PONTA DELGADA - AZOREN

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

MESTRE SIMÃO








IMO: 9690482
MMSI: 204701370
Nome: MESTRE SIMÃO (a)
Proprietário: Atlânticoline, SA.
Operador: Transmaçor
Porto de registo: Horta
N.º Registo: H-232-TL
Bandeira: Portugal
Construtor: Astilleros Armon - Navia - Espanha
Ano construção: 2013
Chegada aos Açores (Horta-Faial): 23 de Outubro de 2013
Batizado: 24 de Novembro de 2013 (b)
Entrada ao serviço: 2014
Serviço: Inter-ilhas no grupo central
Características gerais
Tipo: Ro-Ro/Passageiros
Arqueação bruta: 748 Toneladas
Comprimento: 40 Metros (131,23 pés)
Boca: 11 Metros (36,08 pés)
Calado: 3,6 Metros (11,81 pés)
Máquinas: 2 Motores MTU Friedrichshafen GmbH - 16V4000M63L (3,046 hp) at1.800 rpm.
Potência total: 4,480kW (6,092hp)
Velocidade:
- Normal: 12 Nós
- Máxima: 14 Nós
Capacidade:
- 344 Passageiros
- 8 Viaturas
Navio irmão: Gilberto Mariano (c) 

(a) - Seu nome de batismo Manuel (Simão) Alves. Veja-se o trabalho de pesquisa de Francisco Medeiros no site: http://asombradovulcao.blogspot.pt/2013/10/mestre-simao-nome-de-uma-das-novas.html

(b) - Foi madrinha Fernanda Alves, filha mais velha do Mestre Simão

(c) - Já esteve em Ponta Delgada.


NOTA: -
  1. Esteve em Ponta Delgada nos dias 18 a 23 de Novembro de 2014
  2. Esteve em Ponta Delgada nos dias 21 a 26 de Novembro de 2016 (08:04/15:14 h)

OBS:-
- No dia 6 de Janeiro de 2018 por cerca das 9:30 horas, encalhou à entrada do porto da Madalena do Pico.
- A remoção do navio ficou a cargo da empresa RESOLVE SALVAGE E FIRE, veja-se o site:


Governo anuncia que “Mestre Simão” é irrecuperável



O Governo Regional informou esta quinta-feira que o navio Mestre Simão, que encalhou na baía do Porto da Madalena, é irrecuperável e que, por isso, se avançará para a construção de uma nova embarcação com as mesmas características.
O anúncio foi feito pela Secretária Regional dos Transportes e Obras Públicas, Ana Cunha, numa conferência de imprensa que decorreu em Ponta Delgada e da qual fez também parte o Presidente do Conselho de Administração da Atlânticoline, Carlos Faias,
Não foram ainda apuradas as causas do acidente, mas de qualquer forma a Atlânticoline irá receber 9,2 milhões de euros pela perda total do navio.
O valor da indemnização, adiantou Carlos Faias, será aplicado na compra de um novo barco, que se prevê que possa estar a desempenhar as funções do "Mestre Simão" no último trimestre de 2019.
 25 de Janeiro de 2018

ENCALHE DO "MESTRE SIMÃO" DEVEU-SE A "INFORTÚNIO DO MAR

O encalhe do navio "Mestre Simão" no porto da Madalena do Pico, em Janeiro, ficou a dever-se a um "infortúnio de mar", que resultou da dimensão e da energia das ondas no local, conclui um relatório hoje divulgado.
"A nossa tese é que houve aqui um conjunto de ondas que deixaram o navio sem governo, aquilo a que os homens do mar designam por infortúnio do mar", explicou Carlos Faias, presidente do Conselho de Administração da Atlânticoline, empresa proprietária do navio, em conferência de imprensa tida hoje na Horta.
Segundo aquele administrador, o relatório interno ao acidente com o navio "Mestre Simão", ocorrido a 6 de Janeiro deste ano, à entrada do porto da Madalena, na ilha do Pico, exclui qualquer responsabilidade do mestre da embarcação ou dos restantes elementos da tripulação, que foram até elogiados pela rápida retirada de todos os passageiros que seguiam a bordo.
"Em momento algum há, pelo menos em nosso entender, qualquer mínima evidência que possa ser apresentada, de alguma culpabilidade ou de alguma negligência à tripulação", insistiu Carlos Faias, garantido que os tripulantes do "Mestre Simão" procederam de forma correta durante a aproximação e entrada no porto.
De acordo com o relatório interno agora divulgado, o navio, de 40 metros de comprimento, estava a aproximar-se da entrada do porto, quando uma "sucessão de ondas" empurrou a embarcação para a rocha, impedindo-a de guinar a bombordo, para poder manobrar em segurança.
O documento recomenda agora a instalação de uma câmara no porto da Madalena para que, à saída da Horta, seja possível antever as condições no local.
O presidente do conselho de administração da Atlânticoline adiantou que o mestre do navio ainda tentou colocar a máquina à ré, para evitar o encalhe, mas que a máquina não terá correspondido, "por uma questão de segurança", já que a embarcação se encontrava em andamento (a uma velocidade de 15 nós) quando encalhou.
A Atlânticoline já assinou, entretanto, um contrato com os "ASTILLEROS ARMON", em Espanha, que tinham construído o "Mestre Simão", para a construção de um navio substituto, que terá capacidade para transportar 333 passageiros e 15 viaturas (mais sete do que o navio encalhado), e que irá custar cerca de 10,2 milhões de euros.


 13 de Junho de 2018

Tribunal dá aval à construção do navio que vai substituir a embarcação encalhada nos Açores

O Tribunal de Contas (TC) deu hoje o aval à construção do novo navio da Atlanticoline que substituirá o encalhado “Mestre Simão”, adjudicado ao estaleiro espanhol Astilleros Armon, SA, disse hoje aquela empresa de transporte marítimo.
Segundo a empresa pública, procurou-se "otimizar a embarcação para satisfazer as necessidades da operação, designadamente no que se refere ao transporte de viaturas no Triângulo" (ilhas do Faial, Pico e São Jorge).
O navio “Mestre Simão” encalhou no porto da Madalena do Pico, em Janeiro passado, num acidente considerado um "infortúnio de mar", que resultou da dimensão e da energia das ondas no local, concluiu o relatório.
"A nossa tese é de que houve um conjunto de ondas que deixaram o navio sem governo, aquilo a que os homens do mar designam por 'infortúnio do mar'", explicou Carlos Faias, presidente do Conselho de Administração da Atlânticoline, na altura, em conferência de imprensa na Horta.
De acordo com aquele administrador, o relatório interno ao acidente com o navio “Mestre Simão”, ocorrido a 6 de Janeiro, à entrada do porto da Madalena, na ilha do Pico, exclui qualquer responsabilidade do mestre da embarcação ou dos restantes elementos da tripulação, que foram até elogiados pela rápida retirada de todos os passageiros que seguiam a bordo.
A nota de imprensa da Atlanticoline refere que o novo navio tem "características muito semelhantes ao “Gilberto Mariano”, ferry que atualmente serve as ilhas do Triângulo, que foi igualmente construído pelos Astilleros Armon e terá 41,2 metros de comprimento".
"O acréscimo de 120 centímetros face aos navios de 40 metros permite-lhe ter a capacidade para transportar 333 passageiros e 15 viaturas, duas das quais com peso bruto até 5,5 toneladas, graças ao reforço da rampa ro-ro, em aço, e da zona anterior do cardeck", refere a Atlanticoline.
O projeto da enfermaria também foi revisto para "aumentar a capacidade e conforto da mobilidade de doentes, permitindo transportar em simultâneo três macas".
Para a operadora marítima "estão reunidas as condições" para o início da construção do navio, mantendo-se, assim, a data prevista pela Atlânticoline para a sua entrada em funcionamento no último trimestre de 2019.

(Artigo publicado no jornal Açoriano Oriental de 13 de Junho de 2018)


 9 de Julho de 2018


Os trabalhos de remoção que tiveram início a 10 de Abril, passaram a uma segunda fase a partir do dia 16 de Maio, altura em que um rebocador e uma barcaça da empresa "Resolve Fire & Salvage" chegaram ao porto da Madalena e iniciaram o desmantelamento propria-mente dito.

Segundo avança comunicado da Polícia Marítima da Horta, no passado dia 29 de Junho foi removida a última grande secção que ainda se encontrava no local do encalhe, nomeadamente a proa. Seguiu-se depois uma fase de limpeza subaquática que se prolongou até ao passado sábado, ainda que a barcaça e o rebocador tivessem deixado o porto da Madalena na quarta feira passada.
O trabalho de remoção envolveu também a participação de empresas especializadas no tratamento e reutilização de resíduos, tendo o grosso do material metálico sido remetido para o continente português em diversos contentores.
Ao longo do processo de remoção o Capitão do Porto, Rafael da Silva, contou e para efeitos de controlo e monitorização dos trabalhos, com o apoio da delegação Marítima de São Roque do Pico, do comando local da Polícia Marítima da Horta, bem como do Comando Regional dos Açores, em particular do Grupo de Mergulho Forense.

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